
Que bela declaração de fé! Habacuque o autor desta fala foi um profeta da esperança e da fé em meio a desesperança. Nos capítulos um e três, ele esta estarrecido com a violência, a injustiça, a dor, a falta de direito, da verdade e com a corrupção.
Alguma semelhança? Em pleno século XXI a situação é a mesma. Problemas sociais que afetam a sociedade, a igreja e a família. O desemprego, as enfermidades, a desigualdade social, a violência, a dependência química, a corrupção, a injustiça problemas vivenciados todos os dias pela igreja do Senhor Jesus. Este é o contexto em que estamos inseridos, não é somente os não cristãos, pois o próprio Senhor Jesus declarou: “Tenho – vos dito isso, para que em mim tenhais paz; no mundo tereis aflições”, mas tende bom ânimo; eu venci o mundo” Jo 16.33.
Existe um pensamento teológico de que o cristão não pode sofrer, ou não passa por tribulação. O que diríamos da declaração ou da própria vida e morte de Jesus?
O que Habacuque e Jesus estão dizendo é que estes problemas existem e somos propensos a obtê-los em nossa vida, “portanto ainda que a figueira não floresça, nem haja fruo na vide; o produto da oliveira minta, e os campos não produzam mantimento; as ovelhas sejam arrebatas do aprisco, e nos currais não haja gado... eu me alegarei em ti”. Em outras palavras:
Ainda que me falte pão não vou olhar para trás; ainda que eu perseguido não vou negar a Jesus; ainda que a minha frente existam gigantes não perderei a visão das promessas de Deus; ainda que me sobrevenham ventos e tempestades não começarei a afundar;
Pessimismo, desesperança, angústia, dor, lamento, descrença, fobia, insônia, são sentimos existentes em nossa sociedade. O nosso desafio enquanto Cristãos é sermos profetas em nosso tempo e como Habacuque espalhar esperança e fé em meio a desesperança, proclamar com palavras e que com ações que Jesus Cristo é Senhor ainda que... portanto é nele que nos alegraremos.
Seminarista Lussandra de Matos Moreira